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Quem somos?

A Ajuda Fraterna à Ilha de Moçambique foi gerada no amor aos pobres.Decorria o ano de 1993, a convite de uma amiga enfermeira, o capelão militar franciscano- Padre António Teixeira, viajou até Moçambique, designadamente até ao distrito da Ilha de Moçambique, imbuído pelo espírito missionário de dar uma feição mais fraterna ao Mundo. Na Ilha, conheceu um Padre da Boa Nova - Padre António Lopes, que há cerca de 50 anos tinha a seu cargo a Paróquia e o Lar de São Francisco Xavier. Este Lar, de lar, tinha apenas o nome, pois no rescaldo da guerra civil só se mantinham de pé algumas paredes. 

Ali, no meio dos escombros, o Padre Lopes, recorrendo ao apoio do Programa Alimentar Mundial, acolhia e alimentava 80 a 100 jovens, com idades compreendidas entre os 13 e os 20 anos, num espaço onde normalmente caberiam apenas 20 a 30, resgatando-os da morte e do abandono por nada terem para comer ou um lugar para dormir. Foi neste contexto de penúria, miséria e fome que o Padre Teixeira conheceu, um dia, a Ilha de Moçambique e prometeu ao Padre Lopes que iria procurar apoios em Portugal para voltar no ano seguinte. E assim fez até 2001, data em que a AFIM se formalizou em Associação de Ajuda Fraterna à Ilha de Moçambique. Desde então, o Padre Teixeira e a presidente de direção, Fátima Roque Costa, destinam passar, anualmente, as suas férias de Verão na Ilha, contagiando o coração dos que ouvem os seus apelos no combate à fome e lhes entregam os seus donativos. A AFIM cresceu, e hoje, desenvolve, os PROJETOS implementados na Ilha de Moçambique e seu distrito, graças à disponibilidade generosa das irmãs religiosas franciscanas espanholas ali colocadas. À colaboração das irmãs junta-se a colaboração do Pároco da Ilha e dos militares portugueses estacionados em Moçambique, no quadro da Cooperação Militar Portuguesa que, a titulo pessoal, com grande estima e dedicação se prestam a apoiar e a colaborar com a obra humanitária do Padre Capelão Teixeira. Apoiado nas novas tecnologias de comunicação, que transformam o longe em perto, o desenvolvimento dos projetos é acompanhado pela AFIM em Portugal, com alegria e entusiasmo pelo "bem" que se consegue fazer "lá longe", muitas das vezes com tão pouco.

Hoje somos uma Associação, de corações a pulsar mas para fazer o bem aos pobres, constituída juridicamente, com um corpo social e estatutos publicados em Diário da República, n.º 57 de 8 de março de 2001.

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